
...essa ideia de pôr os pais a avaliar os professores é uma cretinice.
...essa ideia de pôr os pais a avaliar os professores é uma cretinice.
...cobardes.
...bajuladores.
... oportunistas.
...polvo.
... jornais gratuitos.
Que desordem por aí anda! Estão pegados uns com os outros, querem a mesma coisa, mas, afinal, não é a mesma coisa. Que Rangel fez de Carrilho trampolim para voltar a trazer a Ordem dos Jornalistas à agenda, toda a gente sabe. E toda a gente viu que o trampolim estava perro, ou seja, ninguém deu crédito ao senhor. Vai daí, há que marcar diferenças, em nome desse messiânico organismo. Moralista, honrado, disciplinador, castigador. E, acima de tudo, controlador. O que interessa é que lá estejam as pessoas adequadas. Eu, que não sei o que são pessoas adequadas mas sou contra essa ideia desgastada, divirto-me com estas coisas.
Sobre esta ideia de o Menezes levar a Feira do Livro para Vila Nova de Gaia, o que me irrita é que ele é capaz de o fazer e de o fazer bem. Eu, que até sou dos que entendem legítima a ideia de juntar Porto e Gaia na cidade que, de facto, são, fico furioso por saber que o presidente da Câmara da minha terra, o outro que perde duelos de fogo de vista e finge não se aperceber de tudo o resto que vai perdendo, não tem qualquer capacidade de resposta. Não tem qualquer capacidade. A ideia de querer devolver a Feira do Livro à Baixa é uma tontaria, é andar de cavalo para burro. Não é só por causa do ar livre, dir-me-ão que assim é em Lisboa. Mas o Parque Eduardo VII é grande, dá para montar pavilhões onde se façam outras actividades, tem tradição... Cá, não há tradição de local, pois o certame já andou por vários sítios. O problema é que o cavalheiro, pelos vistos, não saberá o que fazer da requalificação da Avenida dos Aliados, uma espécie de Edifício Transparente sem edifício. Ou seja, a feira deve ficar no Rosa Mota até ir para um espaço melhor, adequado à grandeza que se queira dar à coisa. Goste-se ou não de Menezes, o conceito dele é bom. E é um conceito, coisa que nunca entrará no vocabulário do outro.
Um pouco de serviço público. Foi-me recomendado, há dias, o Portal Pimba, blogue que dá tratamento digno à Música Popular Alternativa (MPA). As belas notícias, as belas reportagens e, claro, as belas músicas. Obrigatório visitar. Deixo, a título de exemplo, alguns versos do refrão de uma das várias cantigas disponíveis de Leonel Nunes, que o blogue em causa, produzido na zona de Coimbra, aponta como "Rei da MPA".
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energúmeno
substantivo masculino
1.
possesso do Demónio;
2.
figurado - pessoa que, dominada por uma obsessão, pratica desatinos;
3.
figurado - pessoa desprezível;
4.
figurado - ignorante;
(Do gr. energoúmenos, «possesso», pelo lat. energumènos, «possesso do demónio»)
Definição extraída do dicionário online da Porto Editora.
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"...Pessoalmente, vou empenhar-me na resolução desta situação, porque agora a minha situação política assim o permite. Isto é, permite-me administrar sem arranjinhos políticos..."
Extracto de declaração de Rui Rio, retirado do contexto e extraído do site da Câmara Municipal do Porto.
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(Estado de direito democrático)
A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.
Artigo 2.º da Constituição da República Portuguesa, extraído do site da Assembleia da República.
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Imagem do Reizinho, personagem que ocupava as tiras de jornais de outros tempos, extraída do blogue Cocanha.
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Cartaz do filme "Judge Dredd", de 1995, extraído daqui.
Portugal é o galo de Barcelos, já sabemos. É Fátima, no ar em simultâneo em quantos canais houver. Também é o Campo Pequeno, remodelado e mostrado às massas, de Norte a Sul, na certeza de que a tourada é tão portuguesa como se pretende que o fado seja. Portugal é o país que ouve e vê, em directos na abertura dos noticiários, um cidadão peçonhento a anunciar vinte e três cavalheiros que vão à Alemanha jogar à bola, com apelos ao patriotismo feitos em grande solenidade, como se na presumível selecção nacional de futebol residisse o segredo da retoma, emocional ou económica.
Nem sei o que dizer. A todos os que julgam saber conduzir, recomendo vivamente que vejam e revejam o filme que vou lincar a seguir. Reparem nos pormenores, como os peões, as motos e por aí fora. Cinema épico na filmagem de um cruzamento. É aqui!...
Mudança de urgência no Cantante. Eu explico. Diz o jmf que esta divulgação musical, chamemos-lhe assim, vai contra os princípios dele, mas remete-nos para o gramofone do jph, como quem não quer a coisa, ou seja, declinando qualquer evidente cumplicidade. Ainda bem que o fez. Há séculos que não ouvia algo tão contagiante: The Boss, com mais 17 marmelos em palco, que devem divertir-se à grande com o que estão a fazer.
é minimalista? é repetitivo? só se for por se querer ouvir repetidamente. Ryuichi Sakamoto no Cantante.
Alguém chegou aqui ao pesquisar, no Google, com a seguinte frase: "como e que as gaivotas sabem que vai aver [sic] tempestade no mar". Soubesse eu e teria a chave da sabedoria. Assim, como sou, não passei de desilusão para alguém que, aparentemente, julga encontrar na Net respostas para tudo.