Falha no "Tratado reformador" a reforma de que este país mais necessitava, isto é, a erradicação daquilo a que chamo "Lisboa enquanto conceito". Não chega a eufórica histeria por ser o "Tratado de Lisboa", pouco importando o que no documento se determinará, pelo que o consenso alcançado entre os líderes europeus já é o "Acordo de Lisboa", assim com maiúsculas, tudo tão importante como a "Estratégia de Lisboa" de outros tempos. E abrem todos as goelas para explicar como o país sai prestigiado, tal e qual como quando um músico qualquer agenda um concerto para a dita cidade, situação tantas vezes descrita com a singela frase "F. vem a Portugal".
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