
Não me apetece postar que estou sem apetite para palrar porque não apetecerá aos leitores saber das minhas apetências quando o apetite aperta à porta de um parco período de pausa no papel profissional que me propicia a pasta para pagar a papa.
Não me apetece postar que estou sem apetite para palrar porque não apetecerá aos leitores saber das minhas apetências quando o apetite aperta à porta de um parco período de pausa no papel profissional que me propicia a pasta para pagar a papa.
Soube, há pouco, que amanhã é o Dia dos Blogues, Blogday na versão original. Trata-se, como poderão ver aqui, por exemplo, da segunda edição da iniciativa, lançada por um blogueiro israelita chamado Nir Ofir. A coisa tem uma página oficial. Não acho bem nem mal, parece-me coisa de "nerd" e não estou para aí virado.
Não, eu não compraria um carro usado a qualquer dirigente do futebol português.
Gostaria, um dia, de compreender o que é que andam a ensinar aos meninos nas escolas de jornalismo. Ensinam-nos, certamente, a não pensar. A não ser que seja invulgar o comportamento que vi hoje, na televisão, com um grupo de proto-repórteres ávidos, encostando os microfones à cara de um homem algemado, conduzido por agentes policiais. Um nojo.
Depois de, há dias, ter anunciado a criação do blogue do Ahmadinejad, que não conheço de lado nenhum (Pinto da Costa não diria melhor), mal seria se não assinalasse duas novas adesões ao vício, porquanto vizinhos da FdV. Num dos casos, até sou uma espécie de assessor técnico do gajo (verão qual é, porque o outro é escrito no feminino). Sem apreciações, que não estou cá para isso, deixo as ligações para O Silêncio de Deus e para Delírios do Comboio Amarelo, com as costumeiras boas-vindas à Sophia e ao Maquinista Afonso.
Eu ia postar qualquer coisa, mas olho para o relógio e vejo que tenho de me pôr a andar, antes que feche o estabelecimento do xô Belmiro. Entre o blogue e a comida, fala mais alto o instinto de sobrevivência.
Se Agosto é o mês das romarias, o dia 15 é campeão nacional do assunto. No Porto, de facto uma Cidade Surpreendente, Paranhos venera a Senhora da Saúde, todos os anos, com uma procissão de aldeia. Mas não de uma aldeia qualquer. Duas bandas, uma fanfarra e foguetes à farta fazem a diferença.
Dois posts seguidos no Blasfémias, este e este, deram-me vontade de vomitar. Enquanto a senhora diz haver chantagem implícita quando os muçulmanos britânicos lembram a EVIDÊNCIA de que a desastrosa política de Bush e Blair, no Médio Oriente, aumenta o risco de acções terroristas no Ocidente, o cavalheiro dá a entender que a nova resolução das Nações Unidas para o Líbano é igual à de 2004, logo, não presta, logo, o que era bom era ir lá matá-los todos para acabar com o mal pela raiz (dedução minha, quiçá abusiva...). A liberdade de expressão é isto, e ainda bem: enquanto eles podem escrever o que quiserem, também eu tenho o direito de dizer que só escrevem disparates.
Hoje, os Rolling Stones estão in town. Não vou ver, paciência, a verdade é que não me preocupei muito com o assunto, além de estar condicionado por aquela estranha palavra que começa por "t" e acaba em "rabalho". Mas, já que os homens cá estão, é justo que passem pela Fonte das Virtudes. Deixo-vos "Hot Stuff", do álbum "Black and Blue", de 1976. Ouçam, se forem capazes de deixar o ritmo invadir-vos as entranhas. Caso contrário, não funciona.
De saída para folgas, deixo-vos imagens surpreendentes de um dos mais surpreendentes e brilhantes pianistas da actualidade, o chinês Lang Lang. Uma inovadora abordagem a Prokofiev, com jogos de vídeo e tudo!
Ligar o rádio do carro e ouvir, de chofre, "ninguém pára o benfica".
Num dia em que o momento mais vibrante foi descobrir, finalmente, quem é a Floribella (vi na primeira página do "24Horas" que se escreve com dois éles), nem sei bem o que postar. Há outras coisas... coisas dos blogues... enfim, deixo-vos a canção "It's no game, Part 2", que encerra o álbum "Scary monsters (and super creeps)", de David Bowie.
Num post aí para baixo, alguém comentou
Sobre o tema do post anterior, mantive na caixa de comentários do meu amigo e camarada Paulo F. Silva um curto debate. Para que o último comentário que escrevi não permaneça asfixiado, reproduzo-o também aqui.