Num post aí para baixo, alguém comentou
"Pois. Pra ti, matar crianças só se forem israelitas, certo? "
ao que eu respondi
"Evidentemente, isso não está escrito em lado nenhum. Obrigado pela atenção, mesmo que fraca atenção. "
Reproduzo aqui os comentários porque acabei de os apagar. Como já esclareci algumas vezes, a caixa de comentários está aberta a todos, mas é minha a prerrogativa de os eliminar, se for caso disso. O que aqui está em causa não é o conteúdo. Apesar de o reparo do leitor dar mostras de indigência mental, não é isso que me incomoda. Porém, ao seguir o link para o blogue do comentador, dei com posts de carácter fascista, racista ou homofóbico, além de uma miríade de delirantes teorias da conspiração... Assim sendo, como não admito que a Fonte das Virtudes seja porta de entrada para esses locais, usei o adequado comando "delete forever".
7 Comments:
Trata-se de um comportamento fascista e intolerante da tua parte. Aconselho-te a que olhes para um espelho antes de limitares a liberdade de expressão dos outros.
03:07
the studio, está a brincar, certo? Mas olhe que é uma brincadeira de muito mau gosto: fez uma acusação gratuita e disparatada, de uma certa gravidade. Aconselho-o a que olhe bem para o que escreve no seu blog antes de despejar o seu ressentimento em cima dos outros.
11:44
o blog do POS e dele,e privado, e ele tem direito de escolher o que e aqui publicado ou nao. Nao e uma violacao da liberdade de expressao ele exercer esse direito-o senhor que escreveu o comentario tem um blog onde pode escrever o que lhe apetecer, exercendo assim o seu direito a expressao livre
acho no entanto que o POS nao devia ter apagado o comentario, qualquer pessoa minimamente esclarecida que se desse ao trabalho de seguir os links poderia tirar as suas conclusoes sobre o autor do comentario e o seu peculiar universo mental e o POS teria evitado chatices
11:53
Caro Pedro
Fez muito bem em fazer o que entendeu.
Pessoalmente, quando escrevia no SEDE, era com alguma regularidade assediado por gente "dessa".
Umas vezes reagia assim, outras reagia assado, consoante me dava na veneta, tanto era mal educado e os insultava, como me limitava a dizer uma graça ou os ignorava.
Se me apetecia apagar, apagava.
Cheguei a escrever um "post" (ainda lá está) a explicar que aquilo não era serviço público e que, ainda por cima, era de borla.
Deixei de ter pachora para imbecis e fascistolas de cueiros, ainda por cima quase sempre anónimos.
Nesta altura encerrei "para balanço" e nem sei se voltarei ou não a escrever em blogues.
Anda por aí tanto doentinho...
Um abraço e vá tendo paciência :-)
AM
12:42
PS
(omo penso vir, de certa forma a propósito, reproduzo o dito texto do SEDE.
O pEdro por favor se considerar abuso, apague, OK?):
«Acerca do Respeito
Vai faltando pachorra...
Volta e meia lá aparecem, nas caixas de comentários deste “blog”, comentadores anónimos, mais ou menos anónimos, ou nem por isso anónimos, que manifestam o seu desagrado, quer quanto às imagens que publico, quer quanto às opiniões que manifesto, quer quanto às análises que com eles partilho.
O grosso das opiniões de desagrado é direccionado, no entanto, ao meu estilo, sendo que, recorrentemente, se manifestam quanto à forma que, se para uns é deselegante, para outros é arrogante, sendo para muitos até deseducada.
Isto vem a propósito, naturalmente, de algumas reacções, na caixa de comentários do “post” sobre o Carrilho, ao facto de, na mesma caixa de comentários, ter referido, mais uma vez, que a escolha dos eleitos, sejam eles deputados, presidentes de câmara, presidentes da república, excluídos dos “big-brothers” ou qualquer outro tipo de escolha por sufrágio livre, universal e directo, é da responsabilidade daquilo a que referi como «carneirada estúpida, inculta e ignorante».
Daí não se pode inferir, naturalmente, que considere que todos os que ainda persistem em praticar tal acto, pertençam ao «rebanho» que referi.
O que se pode e deve inferir é que considero (e ainda ninguém me convenceu de algo diferente) que a MAIORIA dos eleitores, ou seja QUEM efectivamente DECIDE , é ignorante, inculta e dotada de escassa inteligência (daí o “estúpida”) sendo facilmente «arrebanhada», ou seja dirigida para, em conjunto, efectuar os comportamentos pretendidos por quem conheça e esteja disposto a utilizar as técnicas adequadas ao efeito.
E isso, quer seja para formar “a mais bela bandeira” ou para correr meia cidade do porto de T-shirt laranja a propagandear a “Sportzone”, quer seja para entregar todas as suas poupanças ao mais desonesto vigarista, desde que bem falante.
E assim, naturalmente também, para entregar a direcção da “coisa pública” à ralé que nos tem governado quer a nível central quer a nível local.
Claro que, como é sabido, o “povo tem sempre demonstrado uma grande sensatez” e por isso nunca os eleitores de Gondomar elegeriam Fátima Felgueiras, os de Oeiras elegeriam Valentim Loureiro, ou, muito menos, os de Felgueiras confiariam os destinos da sua terra a um qualquer Isaltino.
Esclarecido este ponto, e regressando ao “estilo”, convém aqui e agora lembrar que o acesso a este blog é gratuito, ou seja, os leitores nada pagam, mas tal não significa que o que aqui se faz seja uma qualquer forma de serviço público a que, por força da minha formação humanista, me sinta de alguma forma obrigado.
É algo que faço porque me apetece e, assim, da mesma forma, quem lê deve apenas ler se lhe apetece e comentar se e como lhe apetece.
A diferença reside apenas em que quem me lê não me pode censurar (tirando os co-autores que nunca manifestaram qualquer vontade de o fazer e, naturalmente, o fariam uma única vez), enquanto que eu posso censurar os comentários que me desagradem (se bem que, até agora, apenas o fiz em situações extremamente deseducadas, envolvendo usurpação da minha identidade).
Convém ainda esclarecer que, ao contrário dos que (políticos, jornalistas, actores, etc.) dependem dos favores do público para o seu sustento, eu não pretendo enganar quem me lê, fingindo nutrir, à partida, qualquer respeito pelos leitores enquanto “classe” ou sequer enquanto “indivíduos”.
Nutro, isso sim, respeito por quem, em meu entender, o merece e, da mesma forma, não respeito quem, em meu entender, o não merece.
A única coisa que garanto, é igualdade à partida.
Depois, eventualmente, acaba por nascer e pode até crescer o meu respeito por alguns, enquanto que por outros, se vai passando exactamente o contrário.
Outros haverá que continuarão a merecer apenas indiferença, desdém ou, nalguns casos, condescendência.
Mas isto é apenas uma descrição, que apenas interessa a quem interessar (e não vejo porque poderá interessar a seja quem for), da forma como eu “vejo” os outros, e os “outros” neste caso são os que apenas “conheço” pelo que escrevem aqui e noutros meios que também frequento.
Algo muito diferente é a forma como os “outros” que também apenas me “conhecem” pelo que escrevo, aqui e noutros lados, me vêem a mim, e desses, naturalmente, apenas me interessa a “visão” dos que me merecem respeito.
Desses agradeço e leio com atenção, quer as opiniões, enriquecedoras sobretudo se diferentes da minha, quer os reparos quanto à forma que utilizo para me exprimir.
Dos outros, não.
António Moreira»
12:46
Parece-me necessário um esclarecimento:
O comentário da pessoa que assina "The Studio" deveria ter tido igual destino, pelos mesmo motivos, mas também por essa pessoa não ter sabido ou desejado evitar o insulto. Não o apago, porém, porque é necessário para dar sentido às reacções construtivas da Joana, do Paulo Querido e do António Moreira.
Em matéria de direito, a circunstância de o blogue ser meu será suficiente para que eu adopte a postura que bem entender. Mas acrescento, em jeito de complemento, que é, por opção, um blogue com assinatura, o que implica um grau acrescido de responsabilidade. Como dizia o Luís Folhadela, um colega já falecido, "o nome é a coisa mais importante que temos". Referia-se, claro, ao plano profissional e à intransigência que, enquanto profissionais da escrita, temos de ter em relação àquilo a que associamos essa nossa marca (não importa se de qualidade ou de mediocridade).
As caixas de comentários na Fonte das Virtudes permanecem abertas. Apesar de não serem numerosos, são de extrema importância para a vitalidade do blogue, e fico sempre grato quando me vejo objecto de alguma atenção, eventualmente imerecida. Noto, porém, que, apesar de a blogosfera me fascinar, em grande parte devido ao impulso que dá ao debate de ideias ou à partilha de gostos, não acredito na "grande comunidade internáutica". Por isso, se um dia considerar que se impõe tal atitude, não terei problemas em activar a moderação de comentários. Não porque me movam tentações censórias (e nenhum fedelho malcriado tem legitimidade para dizer o contrário), mas porque a tal noção de responsabilidade, decorrente de uma vida lá fora, poderá não me deixar outra saída.
Muito obrigado a todos os que por cá passam.
15:06
Caro mano, não fizeste nada de especial e que necessite de explicações maiores. Temos o direito de só receber em casa quem quisermos e se por vezes o direito de admissão pode levar a enganos, é sempre aplicável e legal. Como sabes, no meu blog não aceito comentários claramente imbecis - ou lhes dou a resposta merecida ou os apago, conforme me apetecer. Noutro blog, porque fui perseguido uns tempos por um brasileiro enraivecido, passei a ler os comentários antes de os publicar. De qualquer modo, nem recebo muitos comentários no It Takes Two... Mas já tenho apagado uns quantos. Censura? Treta. Tudo está previsto nas regras do blogger e só recebermos quem queremos em nossa casa não é nenhum bicho-papão fascista. Fizeste muito bem em exercer os teus direitos. Quem quiser gosta e quem não quiser passa ao próximo, ponto final.
15:32
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