0 comments | quarta-feira, maio 30, 2007

Ficámos sem o Anderson. Vai para o Manchester United, a troco de uma fabulosa quantia da qual não verei um chavelho. Será um defeito meu, suponho, esta coisa de desrespeitar o salutar funcionamento do mercado, mas a verdade é que o rapaz, tendo andado a jogar na equipa B, nos tempos do Adriaanse, e passado parte substancial da época finda de perna ao dependuro, depois de atacado por uma ceifeira vermelha, não chegou a render ao F. C. Porto o que devia. No relvado, evidentemente, porque as outras formas de rentabilização dos jogadores não me dizem respeito. Nem como os rendimentos são aplicados, não percebo nada disso. Só percebo dessa coisa de ter mais pontos do que os outros gajos e acabar o campeonato à frente. É esse o entendimento do adepto de futebol, essa criatura sem a qual a dita indústria futebolística muito bem passaria, pelo menos nestas alturas.


* whore who gave birth to this shit

3 comments | terça-feira, maio 29, 2007




Se para alguma coisa serviu esse imbróglio de que não se pode falar, envolvendo alguém que vocês saberão quem é... Mas - que raio! - eu não trabalho na DREN... Seja como for, não vá o diabo tecê-las, o que eu quero é dizer que esse assunto, qualquer coisa sobre uma habilitação num outro assunto qualquer, envolvendo tijolos, betão armado e línguas estrangeiras, mas que nada interessa para aqui... esse assunto, dizia eu, serviu, quanto mais não seja, para ficarmos a saber que esse alguém, que saberão vocês nomear (não me metam nisso!...), tem uma caligrafia deplorável.


Vem isto, que nem eu compreendi, a propósito desta notícia do DN, a que cheguei por esta via, que poderei resumir assim: feitas as provas de aferição de Língua Portuguesa aos alunos dos 4.º e 6.º anos, os correctores e correctrizes receberam instruções para que, nas primeiras partes dos testes, "os erros de construção gráfica, grafia ou de uso de convenções gráficas não fossem considerados".


Porque, explicarão os entendidos desta e de todas as matérias, importará mais avaliar competências do que conhecimentos. E se se pretende saber da capacidade que os meninos e as meninas têm para compreender um texto, nada mais se pretende saber. Ou seja, se perceberem que o rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia, podem, à vontade, escrever que "u rato rueu a ro-lha da gargafa du rui da ruça", pois a coisa escapa e a pretendida competência está plenamente desenvolvida.


Só os burocratas da pedagogia, atolados nas notas de pé de página em que desagua a falta de sapiência de milhares de académicos (minoritários, talvez, mas falo dos que fazem carreira a tornar labiríntico o que é rectilíneo), entenderão que esse é um caminho válido. Mas não é válido. Nem responsável. Nem sequer é decente, sabendo a pouco rotulá-lo de vergonhoso.


Certo é que os próprios representantes dos docentes, naturalmente críticos, também andam perdidos no meio de tudo isto. É que, segundo a mesma notícia, para o presidente da Associação de Professores de Português, a triste situação deverá ser resolvida através da utilização do sistema de "escolha múltipla". É que, diz Paulo Feytor Pinto, assim, "são avaliadas só as competências de leitura e não também as de escrita". E mais: "Mecanismos que permitam distinguir as capacidades de leitura e de escrita são os ideais".


Quando assim é, com o ensino da língua repartido pelos herméticos frascos das competências, o mínimo que pode suceder às crianças é chegar à vida adulta com uma caligrafia tão patética como a do outro alguém, que saberão vocês nomear. Noutros tempos - bárbaros tempos, é certo -, os erros valiam "bolos", e quem aprendia não tinha outro remédio para lá de aprender. Hoje, neste tempo de acção e pragmatismo em que vamos respirando, basta chegar ao destino, pouco importando que todo o percurso seja feito em contramão. Como o problema só toca os que em casa nada aprendem - a estrondosa maioria dos tugas -, a aposta de transformar Portugal num país qualificado é uma derrota anunciada.

0 comments | segunda-feira, maio 28, 2007

Acabado o futebol, são notícias que passam no televisor panorâmico, dominador sobre a sala do café. Pasmados, os clientes vêem os estudantes que, em Caracas, se manifestam em nome da liberdade de expressão, depois do encerramento, por Chávez, da cadeia de televisão RCTV.


Comenta um deles:


_ Gosto muito das venezuelas. São muito bonitas!...

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E o tipo - um lambe-botas, de resto - até me acusou de anticomunismo primário. Bem vistas as coisas, gostei. Quando nos fazem rir, devemos sempre mostrar alguma gratidão.

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Estar vivo implicará, suponho, a manutenção de uma certa puerilidade que vem à tona em momentos inesperados. A criança em mim surge, por exemplo, sempre que ainda sou capaz de me surpreender com a desfaçatez das pessoas.

3 comments | quinta-feira, maio 24, 2007




Uma revelação nada bombástica: o duplo "Secret World Live" foi o primeiro álbum da minha transição do vinil para o CD. Como agora descobri no YouTube esse notável espectáculo, dando um novo sentido ao que já ouvi toneladas de vezes, sinto-me quase obrigado a pôr os vídeos na FdV. Hoje é dia de ritmo, com "Sledgehammer". Gosto especialmente da explosão inicial, quando Peter Gabriel se afasta da banda, ficando a sós com a música e com o público.

0 comments | segunda-feira, maio 21, 2007

... ter de aturar, dia após dia, os arroubos de critério jornalístico das amarguradas direcções de informação lisboetas, que conseguem menorizar, sistematicamente, tudo quanto seja feito do F.C. Porto. Nos festejos da Baixa, uma porção de marginais, adeptos ou não, resolveu pegar-se ao estalo, já depois de a multidão ter desmobilizado. Quatro ficaram feridos e receberam assistência hospitalar. Nada que não aconteça, a cada passo e em todos os cantos do mundo, em estádios, assembleias parlamentares, assembleias de condóminos, filas para bilheteiras, portas de discotecas, casernas, cavernas ou tabernas: uma cena de porrada. Mas as independentíssimas SIC e TVI acharam por bem aproveitar as imagens de alguma agitação, junto à estátua equestre de D. Pedro IV (imagens da RTP), para abrir os noticiários mais importantes do dia, os das 20, dizendo que assim ficou o título portista ensombrado. Ou seja, não tiveram melhor manchete do que uma cena de pancadaria, na qual quatro arruaceiros ficaram feridos ligeiramente, mas, ao que parece, com extrema gravidade.

0 comments | domingo, maio 20, 2007

Foto de Pedro Correia
Foto de Pedro Correia

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Escrevi um relambório sobre o significado deste título e apaguei-o. Só há uma coisa a dizer:


SOMOS CAMPEÕES! EMBRULHEM!

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Por que é que me irrito tanto com aqueles pusilânimes que ganham rios de dinheiro, se não gasto um tostão com eles?

2 comments | sexta-feira, maio 18, 2007




Ignaro que sou, descobri este gajo há dias no canal Mezzo e decidi que haveria de procurá-lo para a FdV. Chama-se Elliott Murphy, é de Nova Iorque e vive em Paris, onde renasceu musicalmente depois de, em tempos, ter sido amaldiçoado pela indústria discográfica americana. Rock'n'roll em estado puro.

0 comments | quinta-feira, maio 17, 2007

Foto de POS

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Tenho um só sonho.
E tal força nele ponho,
Que acordo e adormeço
Sempre a voltar ao começo
De julgar que é o sonho, enfim,
Que a cada passo me sonha a mim.


E assim vivo, mergulhado nele,
Juntando a minha à tua pele,
Firmando âncora no teu regaço,
Salvo, enfim, do meu cansaço.

1 comments | terça-feira, maio 15, 2007





Depois do "Washing of the water" postado há dias, novamente o grande Peter Gabriel, na Secret World Live Tour, desta vez com "Don't give up", a meias com Paula Cole. Porque o desespero não faz sentido sem a esperança.

1 comments | segunda-feira, maio 14, 2007

Tenho resistido a escrever sobre o caso da menina inglesa desaparecida, porque é demasiado sério e triste para as superficialidades da blogosfera. Mas a blogosfera é isso mesmo. Entende-se. Agora, os 25 minutos que abriram o Jornal da Noite, há pouco, na SIC, não são jornalismo, na medida em que a definição de jornalismo é algo para além do negócio da venda sórdida de emoções. Falo da teoria, claro, porque não há vozes de bom senso que valham contra a praxis.

0 comments | domingo, maio 13, 2007



Provavelmente, porque dúvidas e dívidas são as únicas certezas no mundo do futebol, o F. C. Porto será campeão na última jornada. Sem qualquer mérito. A equipa joga miseravelmente, os jogadores não têm estaleca. O treinador vive num lamaçal de incompetência e pavor. Esta rapaziada que hoje empatou em Paços de Ferreira, a mesma que foi ridicularizada pelo sofrível Boavista, é uma apática amálgama de meninos de coro, despida de entusiasmo e assim mantida por um comandante sem chama, esse professor que nada ensina: nem a técnica, nem a táctica, nem a responsabilidade que é ostentar no peito aquele emblema.


O comportamento em campo dos jogadores é a única voz que se levanta em defesa de qualquer técnico, e esta época tem demonstrado à saciedade que Jesualdo Ferreira é afónico. Ao passar os primeiros vinte minutos a passo, vendo como paravam as modas, e sendo incapaz de reagir com vigor ao golo sofrido, empatando apenas com uma bela dose de sorte, o apavorado treinador mostrou que se coloca, em cada jogo, nas mãos de Láquesis, nada de palpável fazendo para construir o próprio destino.


Imagino-o supersticioso, como é comum entre as gentes da bola. Lembro-me, por exemplo, da história há dias contada por um emérito benfiquista, à hora da ceia. Envolvia dois treinadores do clube lisboeta: o técnico principal, nascido na Bairrada, e o então adjunto, posto no mundo em Trás-os-Montes. Ora, nesse tempo, havia ao serviço da dita agremiação um, digamos, consultor espiritual (dirão as más línguas que era bruxo), o qual, preparando uma recepção ao F. C. Porto, prescreveu que todos os responsáveis teriam de ir ao supermercado, encher sacos com comida (dois sacos cada um, se não me engano) e oferecê-los a pobres que encontrassem nas ruas de Lisboa. Ora, a páginas tantas, os dois treinadores continuavam a deambular com os sacos pela cidade, incapazes que eram de encontrar pobres (em que ruas andariam?), até que alguém inventou solução para o problema, entregando os sacos numa paróquia que faria a distribuição das vitualhas.


Certo é que o F. C. Porto ganhou o jogo, e, segundo o relator do episódio (já disse que é um benfiquista muito conhecido e conhecedor dos meandros da colectividade), ambos os técnicos ficaram plenamente convencidos de que o desaire resultou de não terem entregue os sacos nas mãos dos pobres.


Desses dois treinadores, um já foi campeão nacional, o outro já esteve mais longe.


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P.S. - Parabéns ao Leixões e ao Vitória (de Guimarães) pelo regresso ao universo a que pertencem. Dois clubes com adeptos genuínos, não daqueles que torcem pelo clube da terra apenas para camuflar a devoção a um dos "grandes". Recupero aqui palavras do Álvaro Magalhães, numa crónica que publicou no JN, em Março último, antes de um jogo entre as duas equipas:
"... olhem bem para eles quando o seu Vitória jogar com o Leixões na próxima sexta-feira (jogo que será televisionado, ou não fosse um programa mais suculento do que a maioria dos jogos que vemos, mesmo dos grandes) e vejam como era o futebol, o verdadeiro, há alguns anos."

2 comments | sábado, maio 12, 2007





So deep, so wide, will you take me on your back for a ride
If I should fall, would you swallow me deep inside


River, show me how to float
I feel like I'm sinking down
Thought that I could get along
But here in this water
My feet won't touch the ground
I need something to turn myself around


Going away, away toward the sea
River deep, can you lift up and carry me
Oh roll on though the heartland
'Til the sun has left the sky
River, river carry me high
'Til the washing of the water will make it all alright
Let your waters reach me like she reached me tonight


Letting go, it's so hard
The way it's hurting now
To get this love untied
So tough to stay with this thing
'Cause if I follow through
I face what I denied
I get those hooks out of me
And I take out the hooks that I sunk deep in your side
Kill that fear of emptiness, loneliness I hide


River, oh river, river running deep
Bring me something that will let me get to sleep
In the washing of the water will you take it all away
Bring me something to take this pain away.

0 comments | terça-feira, maio 08, 2007




Seria adequado a este filmito o título "Paris vale bem uma missa", fazendo uso da frase atribuída a Henrique III de Navarra, quando se converteu ao Catolicismo para ser quarto do nome em terras francesas. As imagens não enganam, foram captadas na inconfundível catedral de Notre-Dame de Paris, e poderia delas partir para considerações sobre as presidenciais francesas, matéria cara à blogosfera tuga, espaço onde prolifera a sagacidade analítica no que às grandes questões políticas respeita. Mas não. O que eu quero, mesmo, é pôr aqui um cheirinho da Missa em si menor, de Bach. O filme é apenas spot publicitário de uma edição em dvd, e nem por sombras a grandiosidade do "Kyrie eleison" está aqui conseguida, mas dá para ter uma ideia.

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Já há um bom par de anos - em verdade, no tempo em que os animais falavam -, quando o inefável Macário Correia enunciou o célebre axioma "beijar uma mulher que fuma é como lamber um cinzeiro", lembro-me de ter publicado no JN uma croniqueta a que dei o título "Cinza na língua". Sei lá o que na altura escrevi... Não vou, agora, enfiar o nariz na poeira do arquivo. Lembro-me de o texto ter saído com um cartune politicamente incorrecto (mesmo muito) do Onofre Varela, que gostava de aqui reproduzir, algo que também não é agora possível.


Lembro-me disto numa altura em que, paradoxalmente, estou a cortar nos cigarros. Tenho fumado entre dez e quinze por dia, em vez dos dois maços em que andava mergulhado, por várias razões, nenhuma delas relacionada com a nova sanha antitabagista que está a tomar conta desta terra. Fumar é uma cretinice como tantas outras, mas uma cretinice bem mais leve do que tentar impor uma ditadura puritana, criando uma sociedade de castas em que os fumadores se tornam os intocáveis.


Respeitarei as leis, se falhar o propósito de deixar de fumar, necessidade sanitária e económica (nestes tempos miseráveis, há que cortar nas coisas supérfluas, e o tabaco parece-me menos importante do que a alimentação, do corpo ou do espírito). Mesmo que as leis sejam estupidamente paternalistas (sim, desse grande pai totalitário que é o Estado... sim, às vezes pareço liberal...), entendo perfeitamente que deve impedir-se o fumo passivo forçado. Forçado, porque há não-fumadores que até gostam de frequentar esses bas-fonds de cortar à faca.


Custar-me-á a fazê-lo. Ler histórias como esta que conta o Francisco José Viegas, em que alguém sugeriu que o cigarro fosse apagado de uma foto de Fernando Pessoa, impele-me a puxar de um paivante e a acendê-lo, em protesto. Porque tamanha saloiice... Reformulo: porque tamanha canalhice, como a de impor coercivamente ao grande poeta uma moral asséptica que nada lhe diria, só serve para que ergamos o cigarro ou o charuto como um ideal de liberdade, como um estandarte na luta contra essa peçonhenta corja de moralizadores.

0 comments | domingo, maio 06, 2007



Onde não cabem as palavras transborda a música.

1 comments | sábado, maio 05, 2007

A regionalização, amplamente debatida nestes tempos, é necessária e urgente, porque necessário e urgente é tudo o que se possa fazer para travar essa impune sanguessuga chamada centralismo. Por ser uma medida ainda não tentada e por tudo o resto falhar sistematicamente, é claro que voltarei a votar "sim" quando a questão for levada a referendo. Porém, não nos iludamos, é bem real o perigo de a criação das regiões ser apenas uma espécie de epifenómeno inconsequente, porquanto dificilmente funcionará sem que seja levada a cabo uma profunda reforma administrativa, que reflicta o repensar dos municípios e das freguesias e que, inevitavelmente, choque com os interesses das pequenas elites locais instaladas por todo o território. Isso implicaria, evidentemente, que muitos concelhos fossem redesenhados e que outros fossem simplesmente extintos, algo que, em especial devido à mentalidade paroquial que a nós todos é comum (incluindo aos centralistas), é missão para lá de espinhosa em qualquer democracia.

0 comments | sexta-feira, maio 04, 2007



Cat continua na FdV, desta feita para dar continuidade ao filme anterior, que termina com ele a sentar-se ao piano para este "Sad Lisa".

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As mentiras piedosas são comoventes, pois resultam sempre de alguma espécie de ternura. Fora isso, ferem como qualquer outra mentira.

0 comments | quinta-feira, maio 03, 2007

A blogosfera é um viveiro de lázaros... a cada fim anunciado, fica sempre no ar a expectativa da ressurreição. Assim se regista que do impacto dos Coriscos resultaram Partículas Elementares, ao passo que um french kiss que parecia cristalizado no "baiser de l'hôtel de ville", de Robert Doisneau, afinal, está Still kissin' (after all this years).

1 comments | quarta-feira, maio 02, 2007

O debate entre Ségolène Royal e Nicolas Sarkozy durou perto de duas horas e meia, porque o interesse público fez alargar o tempo originalmente previsto, havendo espaço para as ideias. Em Portugal, os debates eleitorais são buchas, metidas algures entre as novelas, a publicidade e o um contra todos, e os políticos não vão além da bojarda, isto é, do "sound byte".

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Duas boas escolhas no clube de vídeo, coisa que nem sempre me acontece. A saber:


The Black Dahlia - Brian De Palma é um dos meus realizadores de culto, sei lá eu dizer porquê. Ninguém mais movimenta a câmara daquela forma, mas isso é o que mais abalizados cinéfilos estão fartos de dizer. O que interessa é que gosto sempre dos filmes do homem, e esta abordagem (baseada no romance de James Ellroy) a um dos mais marcantes crimes por resolver na história dos Estados Unidos, em especial porque mancha directamente o mundo de ilusão hollywoodesco, nem por um instante desilude.


Lucky Number Slevin - Sem palavras. Sempre gostei de ser enganado pelos filmes. Neste, realizado por Paul McGuigan, percebi tudo o que havia para perceber, porque andar com o dvd para a frente e para trás sempre ajuda, mas não escapei a um elemento final de surpresa. O elenco é perfeito: Josh Hartnett (também protagonista do "The Black Dahlia"), Lucy Liu, Bruce Willis e os grandes Ben Kingsley e Morgan Freeman.

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Com estas coisas me (re)faço pequenote, precisamente "Oh very young", Cat Stevens, num espectáculo de 1976, voltando à Fonte das Virtudes.