11 comments | quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Por que torci pelo Barcelona, que há pouco deu 2-1 ao Chelsea, em Londres:

a) Porque a Catalunha não é Espanha.

b) Porque Deco é portista e portuense de adopção, o que não sucede com nenhum dos portugueses assalariados de Abramovich.

c) Porque os comentadores televisivos, maioritariamente antiportistas, transformaram Mourinho num totem que veneram despudoradamente, depois de, nos tempos em que ele trabalhava cá, lhe chamarem tudo, de arrogante para baixo.

d) Porque Inglaterra é o país que mais prejudicou Portugal, ao longo da história (prejudicar mesmo), à sombra dessa mistificação que é a mais antiga aliança do Mundo.

e) Porque o futebol do Barça é muito mais bonito.

11 Comments:

Blogger Joana said...

os ingleses no aspecto do prejudivanco sao muito democraticos, prejudicaram toda a nacoes que tiveram o azar de entrar em contacto com eles a torto e a direito. e depois o ingles vulgar de lineu nao percebe, porque de uma maneira geral a populacao e ignorante ate da sua propria historia ja para nao falr da universal, porque e que a maioria dos estrangeiros nao tem especial simpatia por eles. Nesse aspecto sao muuuuuito parecidos com os americanos

22:12

 
Anonymous Anónimo said...

Joana: opiniões... :)

02:27

 
Blogger Joana said...

e so uma opiniao e vale o que vale (olha eu a falar futeboles), mas e baseada em tres anos de convivencia e 1/2 de coabitacao com "natives"
:-)

12:21

 
Anonymous Anónimo said...

Claro. Às vezes temos azar e damo-nos mal com as situações, qualquer situação. Deus joga aos dados e a humanidade faz batota. :)

13:55

 
Blogger POS said...

Só a título de exemplo, quando os ingleses nos vieram "salvar", aquando das invasões francesas, tiveram a preocupação de destruir as manufacturas (até já poderíamos falar em indústrias) estimuladas (ler privilegiadas) no tempo do marquês de Pombal. Por que terá sido? Mais: foram eles que fizeram com que o então príncipe D. João, depois D. João VI, mudasse a Corte para o Brasil, de armas e bagagens, e foram eles que, no seguimento disso, moveram todos os cordelinhos no processo de independência do Brasil. Quem tirou partido disso? Nós não fomos.

15:07

 
Blogger Jorge Simões said...

Uau. Mas nós não estávamos a falar de história... Senão, chegamos facilmente à conclusão de que toda a gente explorou toda a gente num momento ou noutro. :)

15:46

 
Blogger Joana said...

e na questao do ultimatum e no mapa cor de rosa, no pirataria patrocionada pela coroa inglesa duarante a era dos descobrimentos...etc,etc,etc
Ja para nao falar no papel fundamental que o Imperio Britanico teve na origem da embrulhada politico religiosa que vemos hoje no medio oriente...
A unica coisa que se pode alegar em favor dos ingleses e que eles tratarm todas as nacoes estrangeiras de igual modo e que oprimiram os galeses, escoceses e irlandeses quase da mesma forma que oprimiram as populacoes das suas colonias ultramarinas

15:50

 
Blogger Joana said...

Isso e verdade Mastermind,todas as nacoes foram opressoras e oprimidas conforme as circunstancias e o momento. Mas a Gra-Bretanha ao longo da historia tem sido uma potencia especialmente rapaz e violenta, e quanto a isso nao ha grande volta a dar.

15:58

 
Anonymous Anónimo said...

Com certeza. Nem eu tenho nenhuma vontade particular de estar aqui a defender os ingleses, os ugandeses ou sequer os portugueses. Cada nação com seus pecados. Essa rapacidade anda de mãos dadas com o poderio, qualquer poderio, seja de quem for, economico-militar e, quanto a isso, é que não há mesmo muito a fazer. Darwinismo. Foi sempre assim ao longo da história e não creio que vá deixar de o ser. Nós mesmos, os "suaves" portugueses, temos certamente muito que se nos aponte. Daí, aquela história dos telhados de vidro e por aí fora (acho que ven buma parte qualquer da Bíblia ou do Corão). :)

16:33

 
Blogger POS said...

E tu a dar-lhe com o Darwinismo... :-) Afinal de contas, isto era só um postzito sobre futebol. De resto, a minha ideia era, justamente, denunciar essa treta de nos orgulharmos de um tratado de fins do século XIV, que, para os ingleses, significa zero. Ou seja, mais do que dizer que eles são maus, queria apenas referir que nós somos tansos.

Joana-exilada-em-londres: este Master Minder é um repentista; paciência, vou desmascará-lo no próximo post.

17:25

 
Blogger Jorge Simões said...

Um repentista? Tipo... do nordeste do Brasil? Tipo... muitíssimo inspirado? :) Em todo o caso, eu tinha-me limitado a dizer "Opiniões..."... E depois sou eu que vou de castigo?

Já agora, aproveita para ires conhecer (enfim!) os Prodigy ao blog do lado. ;)

18:26

 

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