Aí continuam eles, já depois da tarefa cumprida, insistindo em escalar fachadas, cansados que estarão de descer pelas chaminés. Fotografados em casas do Porto, no primeiro dia do ano, fazem recordar uma outra febre que por aí andou em 2004. Ainda se vêem, aqui e ali, bandeiras esfiapadas que persistem desde a euforia futebolística de então, mas não estarei enganado ao dizer que 2006 é tempo de renovação. É ano de Mundial, na Alemanha, e de Europeu de sub-21, cá. Cidadãos e mercadores de estandartes aguardam, apenas, pelo apelo patriótico de um qualquer Marcelo ou Scolari. E as misérias voltarão a vestir-se, festivamente, de vermelho e verde.
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