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domingo, dezembro 18, 2005
Tomou-lhe a mão e beijou-a. Foi um segundo, antes de virarem costas e serem tragados pela avenida. Com o coração, ele moldou o tempo, prolongando pela vida esse fugaz instante. Com a cabeça, sonhou que ela faria o mesmo. Com as pernas, avançou pela noite. Os olhos, em estado líquido, já não viam detalhes, apenas traçaram um caminho qualquer através da escuridão, rumo à manhã que tardava.
2 Comments:
Olhou-o demoradamente com uma ternura súbita, beijou-lhe o rosto. O ar frio de Dezembro convinha ao álibi para o abraço prolongado que não logrou. Até amanhã, disse ela, sentindo já o sopro do vento melodioso que lhe envolvia o sangue em solidão. Os olhos começaram a inchar de 1 choro envergonhado que não brotava, os passos arrastavam-se pelos passeios de empedrado incerto até ao carro...
12:32
Que posso eu dizer também???
Pois, que foi também nos Aliados...
Que os nossos olhos estavam líquidos também...
Que quase 20 anos já passaram...
Qua a mais bela criança nos lembra o quanto valeu a pena ...
Foi...
Foi também nos Aliados...
(obrigado por me lembrar)
AMNM
17:06
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