Um dia destes vi - mais vale tarde do que nunca - "Syriana", um filme que, como "Babel" e outros, mostra a precariedade de preconceitos a que, por vezes, não conseguimos fugir. Mostra-a da forma mais simples que há, isto é, complexificando pela via da diversidade. Passe o forçado oximoro da simplicidade complexa, o que se verifica é que, de forma despretensiosa, tentando mostrar os vários lados de uma mesma história, é difícil situar a razão, pois todos a têm de alguma forma, na medida em que agem na convicção, eventualmente fanática, de estarem a praticar o bem. Não se trata de branquear fanatismos, seja o dos terroristas (intolerável) ou o dos barões do petróleo, cuja ganância é também pautada por uma espécie de religiosidade patriótica, comparável ao conceito de islamismo (o Islão político). Trata-se, apenas, de termos em conta as diferenças, para que possamos perceber que nem sempre o que vemos com clareza é, de facto, nítido.
Em homenagem a George Clooney, que com "Syriana" ganhou o Oscar, deixo aqui a tia do dito, Rosemary Clooney, cantando "Blues in the night".
2 Comments:
ola!
bem desculpe mas andavamos por aqui pelos blogs e encontramos este..^^
do qual gostamos tanto da apresentação como do ultimo post..:)
beijos
19:25
Eu tb gostei muito, até porque uma homenagem a George Clooney é sempre bem-vinda, mesmo que por via da tia!
17:36
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