...dizer mal do "Brokeback mountain". Não é por nada, ainda nem vi e acho, até, provável que goste. Mas os consensos forçados e politicamente correctos fazem-me cá uma azia...
Estranho este post num dia em que ficou demonstrado que o "politicamente correcto" (e não só) é algo que a academia que atribui os oscars desconhece em absoluto.
Se calhar, a Helena até tem razão, se calhar, não opino porque também ainda não vi o filme. Mas, expliquem-me lá, que eu estou lerdo, o que é que o túnel da Ribeira tem a ver com filme?
Pois, Helena... Quando vir o filme, terei opinião sobre ele. Para já, apenas posso opinar sobre o entusiasmo generalizado (menos na academia, claro). (a propósito, quero lá saber da academia; festarolas dos americanos, algo que só eles entendem)
Quanto a ti, ó desmancha-prazeres do nome complicado (quem se chama Viagem pelas ruas da amargura?!...), deixa-me cá inventar uma explicação:
Os trilhos sinuosos dos fazedores de opinião, curvas e contracurvas de argumentação ardilosa e incisiva, encaminham-nos para a escuridão do túnel, onde, condicionados pelas opressivas paredes, apenas podemos seguir numa direcção que pode não ser a nossa.
Fora isso (não saiu nada de jeito), apeteceu-me pôr a foto, sei lá porquê. Podes pedir o livro de reclamações...
Não entendi muito bem essa da Academia desconhecer o "politicamente correcto". Os óscares vão para os génios esquizofrénicos e autistas (coisa de filmes), os óscares vão para as grandes produções a trewsandar a plástico, os óscares vão para as minorias rácicas, sexuais e o que mais calhar e tudo isso é que é politicamente correcto. Quanto ao cinema, é para ver nas salas, já que nos Óscares não se aprende nada. Quanto ao Brokeback Mountain (que vi): achei um bocado medíocre. Argumento algo fraco. Imagens fantásticas? Qual quê? Limitaram-se a filmar o que já lá estava. Ou já ninguém se lembra, por exemplo, de um Paris Texas, sendo que o mesmo se pode aplicar à parte musical? De resto, as personagens estão fracamente caracterizadas e as únicas que se poderá afirmar que estão realmente bem não aparecem mais do que uns minutos. Brokeback Mountain, blá-blá-blá. Esquecidos ficam filmes muito melhores como Munique, Memórias de uma Gueixa e Matchpoint. Dêem-me daí um Sedoxil...
Desculpa a insistência, ó POS, mas se o túnel da Ribeira é um dos ícones desta belíssima cidade que é o Porto continuo sem vislumbrar qualquer relação, por muito indirecta que seja, com o "Brokeback Mountain". Se, por hipótese, te referisses à luz do filme, eu até acreditaria, mas tu ainda não o viste... Quanto às "curvas e contracurvas", bom!, no túnel não há disso... A "argumentação ardilosa e incisiva" deixo-a para ti, inteirinha. Se quiseres, sublinho, só se quiseres, és capaz de encontrar (inventar? refundar?) argumentos onde mais ninguém os viu, embora eles já lá estivessem!) Porque se te apeteceu, simplesmente pôr a foto, di-lo, já o disseste, mas assume-o.
Com esse nome que ostentas, admito que possas considerar um túnel iconográfico. Para mim é escuro, sujo e barulhento, quando os gajos de Rio Tinto (nada contra os gajos de Rio Tinto, na generalidade) passam por lá a buzinar. Sobre as curvas e contracurvas, há as da mente que argumenta, as da beleza que atormenta, as da estrada que apoquenta. Nenhuma delas dentro do túnel.
Quanto ao resto, e atendendo ao contexto, só posso dizer que não tenho nada a assumir.
Tinha-te em elevada consideração, até pelo amor que julgavas possuir à cidade do Porto. Mas, enganei-me. Acontece. Passa por lá, abre os olhos, para as paredes, os carros que passam e as pessoas, POS, as pessoas!. E, já agora, abstrai-te dessas buzinadelas aparoladas e aprecia a envolvente. Quanto às rasteiras insinuações riotintenses, bom!, resvalam uma por uma na minha indiferença. Mas as palavras atraiçoam-te, porque, bem sabes, Rio Tinto, S. Gens, S. Mamede de Infesta, Matosinhos e Afurada, só para citar algumas localidades importantes, fazem parte dessa bela imensidão que é o Porto!
Compreendo que tenhas a vista algo toldada por essa realidade que recusas ver, mas devo notar que assino POS, não Virtudes. Chamo-te Amargura, como poderia chamar-te Viagem ou Ruas. Só para poupar "tinta". Realmente, o Porto é uma bela imensidão, mas o senão dessa bela é presidido pelo teu tão estimado major. Coisas da vida.
17 Comments:
Estranho este post num dia em que ficou demonstrado que o "politicamente correcto" (e não só) é algo que a academia que atribui os oscars desconhece em absoluto.
21:39
Se calhar, a Helena até tem razão, se calhar, não opino porque também ainda não vi o filme.
Mas, expliquem-me lá, que eu estou lerdo, o que é que o túnel da Ribeira tem a ver com filme?
21:50
Pois, Helena... Quando vir o filme, terei opinião sobre ele. Para já, apenas posso opinar sobre o entusiasmo generalizado (menos na academia, claro). (a propósito, quero lá saber da academia; festarolas dos americanos, algo que só eles entendem)
Quanto a ti, ó desmancha-prazeres do nome complicado (quem se chama Viagem pelas ruas da amargura?!...), deixa-me cá inventar uma explicação:
Os trilhos sinuosos dos fazedores de opinião, curvas e contracurvas de argumentação ardilosa e incisiva, encaminham-nos para a escuridão do túnel, onde, condicionados pelas opressivas paredes, apenas podemos seguir numa direcção que pode não ser a nossa.
Fora isso (não saiu nada de jeito), apeteceu-me pôr a foto, sei lá porquê. Podes pedir o livro de reclamações...
22:23
Não entendi muito bem essa da Academia desconhecer o "politicamente correcto". Os óscares vão para os génios esquizofrénicos e autistas (coisa de filmes), os óscares vão para as grandes produções a trewsandar a plástico, os óscares vão para as minorias rácicas, sexuais e o que mais calhar e tudo isso é que é politicamente correcto. Quanto ao cinema, é para ver nas salas, já que nos Óscares não se aprende nada.
Quanto ao Brokeback Mountain (que vi): achei um bocado medíocre. Argumento algo fraco. Imagens fantásticas? Qual quê? Limitaram-se a filmar o que já lá estava. Ou já ninguém se lembra, por exemplo, de um Paris Texas, sendo que o mesmo se pode aplicar à parte musical? De resto, as personagens estão fracamente caracterizadas e as únicas que se poderá afirmar que estão realmente bem não aparecem mais do que uns minutos. Brokeback Mountain, blá-blá-blá.
Esquecidos ficam filmes muito melhores como Munique, Memórias de uma Gueixa e Matchpoint. Dêem-me daí um Sedoxil...
23:14
"curvas e contracurvas de argumentação ardilosa e incisiva".
Bolas! Agora deixou-me mesmo preocupada. Aceita uns chocolates que me sobraram?
15:00
:) Venham eles! Um tipo que dá pelo nome de "Viagem pelas ruas da amargura" merece argumentação desta...
15:08
Não acredito que vás gostar do filme. É mau demais. Se a história fosse com um homem e uma mulher o filme seria igualmente medíocre.
(fantástica a resposta ao ruas da amargura. Para quando umas polémicasinhas com outros bloggers?)
16:32
Desculpa a insistência, ó POS, mas se o túnel da Ribeira é um dos ícones desta belíssima cidade que é o Porto continuo sem vislumbrar qualquer relação, por muito indirecta que seja, com o "Brokeback Mountain".
Se, por hipótese, te referisses à luz do filme, eu até acreditaria, mas tu ainda não o viste...
Quanto às "curvas e contracurvas", bom!, no túnel não há disso...
A "argumentação ardilosa e incisiva" deixo-a para ti, inteirinha. Se quiseres, sublinho, só se quiseres, és capaz de encontrar (inventar? refundar?) argumentos onde mais ninguém os viu, embora eles já lá estivessem!)
Porque se te apeteceu, simplesmente pôr a foto, di-lo, já o disseste, mas assume-o.
20:34
Não vi o filme. Irritou-me toda aquela pressão do politicamente correcto.
Mas gostei da foto!
20:45
Caro Amargura,
Com esse nome que ostentas, admito que possas considerar um túnel iconográfico. Para mim é escuro, sujo e barulhento, quando os gajos de Rio Tinto (nada contra os gajos de Rio Tinto, na generalidade) passam por lá a buzinar. Sobre as curvas e contracurvas, há as da mente que argumenta, as da beleza que atormenta, as da estrada que apoquenta. Nenhuma delas dentro do túnel.
Quanto ao resto, e atendendo ao contexto, só posso dizer que não tenho nada a assumir.
21:05
Trazumbalde,
Obrigado. O link ali ao lado está nos meus planos, mas tenho-me esquecido.
Cafajeste,
Realmente, fico um pouco apreensivo, mas tenho de ver aquilo para ter opinião.
21:11
Caro Virtudes
Tinha-te em elevada consideração, até pelo amor que julgavas possuir à cidade do Porto. Mas, enganei-me. Acontece.
Passa por lá, abre os olhos, para as paredes, os carros que passam e as pessoas, POS, as pessoas!. E, já agora, abstrai-te dessas buzinadelas aparoladas e aprecia a envolvente.
Quanto às rasteiras insinuações riotintenses, bom!, resvalam uma por uma na minha indiferença. Mas as palavras atraiçoam-te, porque, bem sabes, Rio Tinto, S. Gens, S. Mamede de Infesta, Matosinhos e Afurada, só para citar algumas localidades importantes, fazem parte dessa bela imensidão que é o Porto!
21:27
Prezado Amargura,
Compreendo que tenhas a vista algo toldada por essa realidade que recusas ver, mas devo notar que assino POS, não Virtudes. Chamo-te Amargura, como poderia chamar-te Viagem ou Ruas. Só para poupar "tinta". Realmente, o Porto é uma bela imensidão, mas o senão dessa bela é presidido pelo teu tão estimado major. Coisas da vida.
Sou quem sabes,
POS
21:35
Estimado major?
Está bem, perdoo-te... tadito!
21:37
Tadito?!...
Só por causa do adiantado da hora (muito cansaço) não percorro os três metros que nos separam, para te fazer engolir as palavras...
21:41
Vá lá, meninos, já chega! Ou será que tenho de convidar os dois para um chá?
11:36
Obrigado (antecipadamente) pelo link.
:)
23:51
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