0 comments | segunda-feira, fevereiro 26, 2007


Martins Scorsese teve a consagração que há muito lhe era devida, e os americanos prezam muito estas coisas. Um dos maiores cineastas de sempre recebeu o Óscar que lhe vinha sendo negado. Hitchcock nunca o teve e nem por isso deixa de ser Hitchcock. Mas era inglês. De algum modo, lamento que o remorso da Academia tenha levado a que o filme de Marty, "The Departed", tenha levado a estatueta para o melhor filme (a tal que é votada por toda a gente). "Babel" merecia.
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Nota - Suponho que os comentadores da generalidade dos canais de televisão não passam por aqui, ou ensinar-lhes-ia pacientemente como se pronunciam alguns nomes... é que nem isso (algo que é básico, essencial, elementar) sabem fazer: por exemplo, Whitaker, para essa gente, continua a ser "uíteiker"... E mais. De uma vez por todas: Stephen lê-se exactamente da mesma maneira que Steven, se estamos a falar de anglo-saxões. Tenho um primo que se chama Stephen, Stephen Reckert, americano de Indiana que há muitos anos divide a vida entre Inglaterra e Portugal. E fica furioso quando o tratam por "Stéfan": "Não sou sueco nem alemão!...". Já agora, o Stephen, marido de uma prima da minha mãe, deixou há muito os Estados Unidos, mas é americano como todos os outros, ou seja, preza largamente a nacionalidade. Porém, tem uma postura engraçada. Portador de passaportes americano e britânico, prometeu que apenas usará o do Reino Unido enquanto George W. Bush for presidente. É que há gente decente neste mundo.