No vazadouro que mantém online, a Câmara Municipal do Porto despeja mais algumas toneladas de sobranceria, a propósito de um trabalho dado à estampa pelo "Público", sobre essa patética montra do poder autista, eleito pela cidade desertificada. Uma montra para a qual, volto a dizê-lo, não faço link. Já aqui escrevi, como tanta gente o fez em tantos locais, que a utilização propagandística do site, um espaço institucional pago com dinheiros públicos, prefigura claro abuso de poder. Como se não bastasse, aquilo é mal escrito, parolo, fastidioso. O uso da ironia não está ao alcance de todos. Claramente, transcende as limitações do banal plumitivo que ali se diverte, sem dar a cara. Responde às críticas, dizendo que delas apenas resultou o aumento do número de visitantes do site. Ignora-as, claro, como teima em não ver que dessa crescente visibilidade do obscuro despotismo mais não resultará do que a solidificação, a cada "page view", do isolamento em que os eleitos locais escolheram viver.
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