Esta nota é para ficar aqui como um lembrete, para que volte ao assunto, em tendo disposição. Hoje percorri, a pé, a Avenida dos Aliados de Siza, Souto de Moura e Rio. Se a parte Rio me causa natural apreensão, pois é sempre de esperar o pior, admito que nunca me quis envolver na contestação ao projecto dos dois arquitectos, pelos motivos que aqui fui expondo, mas, também, porque acreditava que os arquitectos poderiam surpreender-me. Hoje, estou convencido de que estive errado. Aquilo é o deserto. Não há bancos (dos de sentar, que os outros lá permanecem), as pombas concentram-se, em massa, na Praça da Liberdade, onde há árvores mais frondosas (excepto as que são abatidas pelas gaivotas), não há incentivos a estar, apelos à fruição do espaço por cidadãos de todas as idades (não está tudo pronto, suponho, mas parece-me que aquilo não terá muito mais por onde andar). O charco, ao cimo da avenida, é patético. Repito: o charco. Salvam-se os candeeiros de iluminação pública. Mas tanto estardalhaço para que apenas se aproveitem os lampiões é muito pouco.
2 Comments:
Mas... então essa fonte prometida (com traço de Siza) não foi inspirada na do Luxemburgo ?
E na Avenida, o verde não ia ficar "subido" como nos Campos Elísios?
Assim todos pod(er)íamos ir para fora cá dentro.
O Porto agora está Feliz: tem finalmente a sua "Praça" (com assinatura) para as manifestações... (ah! ah! ah!) e para celebrar o S. João e as vitórias do futebol. biba!
10:06
Desculpa POS, mas os bancos e as caixas multibanco também estão lá. O projecto é arrojado e de larga visão de futuro, a trabalhar até aos 75 anos poucos lá chegam e procuram lugar mais aprazível! Já agora a assinatura foi cara? Um duou o coração ao Porto e o outro levou a careira? è assim não é?
01:05
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