0 comments | quarta-feira, abril 27, 2005



Pairam nos meus ouvidos as canções que Aimee Mann escreveu para Magnolia, de Paul Thomas Anderson. Bonitas, tão bonitas... Mas hesito em reproduzir aqui os versos de "Wise up", ou "Save me", porque não quero turvar a Fonte com a carga depressiva das palavras. Mas, afinal de contas, é este o meu filme de culto. Significa isso que faço o culto da desistência? Não.

Nesta história, nesta teia de histórias sem protagonistas há apenas que ler uma mensagem de esperança. Há sempre possibilidade de redenção para a vida, por mais fundo que se tenha caído, nem que tal dependa de algo tão improvável como uma purificante chuva de sapos. Acaba por ser uma mensagem de fé nas pessoas, de fé em nós próprios.

Por isso, aqui fica:

Save me

You look like a perfect fit
For a girl in need of a tourniquet

But can you save me
Come on and save me
If you could save me
From the ranks of the freaks
Who suspect they could never love anyone

'Cause I can tell
You know what it's like
The long farewell of the hunger strike
But can you save me
Come on and save me
If you could save me
From the ranks of the freaks
Who suspect they could never love anyone

You struck me dumb like radium
Like Peter Pan or Superman
You will come to save me
C'mon and save me
If you could save me
From the ranks of the freaks
Who suspect they could never love anyone
'Cept the freaks
Who suspect they could never love anyone
But the freaks
Who suspect they could never love anyone

C'mon and save me
Why don't you save me
If you could save me
From the ranks of the freaks
Who suspect they could never love anyone
Except the freaks
Who suspect they could never love anyone
Except the freaks who could never love anyone