Ver os jogos do meu Portinho é confrangedor. Um suporífero como poucos, hoje animado, no limite, pelo brilhante golo de Quaresma. Seja como for, a jogar mal, mal, mal, lá continuamos a lutar por qualquer coisa.
Sinceramente, o que agora me anima é a possibilidade de o Braga, clube pelo qual não tenho qualquer simpatia, ser capaz de limpar o campeonato da vergonha que é a forma como os inomináveis têm sido empurrados, levados ao colo, beneficiados descaradamente pelos árbitros, mesmo em jogos que envolvem outras equipas. Hoje, além das estratégicas expulsões de dois jogadores do Estoril (algo que não é inédito com o árbitro em causa, para benefício da mesma equipa), o golo do empate nasceu de uma falta inexistente.
Sinto náuseas ao ler e ouvir os discursos moralistas do presidente da dita instituição, quando vêm à liça apitos dourados e quejandos. O que me preocupa, na relativa medida em que o futebol me preocupa, é a histeria colectiva em que nos veremos mergulhados com a ressurreição dos seis milhões. É que, ainda por cima, eles não merecem.
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