Não defendo, assim à toa, que se negoceie com terroristas. Porém, sempre que ouço os governantes que apregoam não o fazer em situação alguma, penso que não há acaso que os ponha numa improvável escola da improvável Ossétia do Norte, num arranha-céus de Manhattan ou num automóvel não blindado em Madrid. Falta-lhes a inocência. Há uma estranha noção de invulnerabilidade, uma reminiscência do poder de inspiração divina, por trás da intransigente atitude que associamos às carnificinas deste tempo.
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