Diz o cherne: "Deixo estas funções num momento em que há condições de estabilidade política e de crescimento económico no nosso país".
Diz o cherne: "Existe na Assembleia da República uma maioria com forte vontade de concluir o programa aprovado para esta legislatura".
Digo eu, que nem sou grande comedor de peixe: que se metam sardinhas em latas é compreensível, peixe de dimensões pequenas que é, tão pequenas que duas ou três, enfiadas dentro de um pão, são que nem um banquete para muita gente. Ora, o cherne é peixe de largas dimensões, como se vê na foto, impróprio para enfiar, da cabeça ao rabo, em lata que caiba no bolso de trás das calças. Requer, já se está a ver, uma grande latosa. Ou seja, no momento em que dá à sola, gerando uma crise política, sai-se com discursos de estabilidade. E ainda se dá ao luxo de tentar pressionar o presidente ou enganar a opinião pública, falando da maioria que existe na Assembleia da República. A tal maioria de carneiros que seguiram o cherne mas não são agora capazes de seguir ninguém, tal a quantidade de cola que puseram entre os traseiros e os assentos.
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