Os festejos da qualificação de Portugal justificam que ninguém (ao que parece) tenha ouvido as declarações do presidente da República, após o Portugal-Holanda, mas não explicam que a televisão pública as tenha editado, a posteriori, de modo a que não volte a ouvir-se o que importa. Sobre o futebol, o país é unânime, pelo que não é do júbilo demonstrado que quero falar, mas sim da circunstância de Jorge Sampaio ter dito esperar que a capacidade de mobilização dos portugueses se mantenha, depois do Euro, para outras decisões mais importantes. Às vezes, ouvimos o que queremos ou interpretamos como queremos. Como eu e uma multidão de cidadãos, indignados com a fantochada política que Portugal vive, queremos eleições antecipadas, é natural que se possa ver ali um sinal de que a dissolução da Assembleia da República é, efectivamente, um cenário possível.
1 Comments:
Também reparei nisso. Só espero que o Sampaio dê razão aos que votaram nele e ponha um travão nesta manobra repugnante da dupla Barroso/Santana...
CMSA
16:58
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