2 comments | sexta-feira, abril 01, 2005

Deixa-me cheirar-te, pousa
Em mim a brisa matinal que,
No segredo do jardim, pinta
De flores o teu cabelo solto.

Deixa-me tocar-te, sentir
Na tua pele o aconchego
Que embala as noites,
Desperta em cada dia o desejo

De beijar-te, deixa
Que te veja, te reveles
Inteira, em cada sentido
Que dás à vida.

Que te sinta em mim, te
Afague com os olhos e
Explore com as mãos, a boca,
E possa acariciar a tua alma
Escondida nas ramagens,

Quieta nesse mundo onde
Te entrevejo, perfumada
De flores que te encontram
Sem que as colhas, onde
Te sonho, onde
Te invento,
Pronta para que
Eu possa
Amar-te.


Estas palavras já aqui estiveram, uma vez, durante poucas horas. Foi o único post que apaguei, contrariando essa coisa a que alguns chamam ética bloguística. Porque sim, reponho a normalidade.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

bonito..........

13:58

 
Anonymous Anónimo said...

ai esta vontade aprisionada de sonhar...

14:46

 

Enviar um comentário

<< Home